3 de setembro de 2008

VOLTAREMOS

O bloggayro "O. Vinhas" voltou a postar, e aqui está ele, desta vez com uma nova filosofia de postagem, mas quase sempre seguindo as mesmas características.

Hoje informo, com 3 dias de atraso, a volta de nossa banda, ou melhor, o reecontro musical entre dois de seus integrantes.

O guitarrista pior ou o road (não sei como se escreve, é uma palavra estrangeira), Pedro Laguna, mostrou dedicação e melhoras técnicas na guitarra e vocal, o que mostra que ele ainda não desistiu... Parabéns para ele.

Já o baterista, Otávio Vinhas, mostrou a mesmisse de sempre. Inovou com as mesmas coisas novas que fez da última e da penúltima vez, também perdeu um pouco de criatividade e não usou muito da sua principal característica... Mas mostrou estar mais tranquilo e fez muito bem seu "feijão com arroz".

Lucas Lopes, o outro integrante jogou muito bem futsal domingo, ao lado de Dededis, Braga, Edu e Bob, venceu por 2x0 o time adversário. Parabéns para ele também.


O. Vinhas

11 de maio de 2008

The real mvp?

"Meu maior medo é não ganhar um título. Mas medo é uma grande motivação. Eu estou determinado a levar esta organização de volta ao topo. As pessoas que antes me celebravam são as mesmas pessoas que agora duvidam de mim. Eles dizem que agora que não tenho Shaq não posso mais ganhar, que está tudo acabado. A única coisa com a qual verdadeiramente me preocupo é que minha energia e minha força de vontade às vezes são demais para meus parceiros de equipe lidarem. Será que eu espero demais deles? Como posso elevá-los a jogar com a mesma paixão que eu todas as noites?


O que me ajuda a entender e lidar com isso é o fato de que eu já estive na pele deles. Eu já joguei um papel de coadjuvante nesse time. Naquela época eu sabia quanta pressão Shaquille tinha nos ombros para ganhar um anel e eu também sabia que podia ajudar. Então eu estudei o jogo ofensivamente e especialmente defensivamente porque eu sabia que se eu pudesse incomodar no perímetro com ele fechando o garrafão, isso iria desmoralizar nossos oponentes mais do que qualquer coisa que pudéssemos fazer ofensivamente. Eu também sabia que os times em que ele havia jogado no passado não tinham alguém para fechar os jogos. Ninguém podia tomar conta do jogo no final ou acertar o arremesso da vitória ou fazer os lances livres cruciais. Aquelas eram as fraquezas de Shaq, então eu tive que melhorar e torná-las meus pontos fortes. Eu sabia que poderia trazer muito mais para a batalha, mas aquilo não era meu papel. Eu era um pontuador que se tornou um facilitador para que pudéssemos vencer. Mas agora eu me preocupo porque sei como foi difícil para mim aprender, quantas noites eu passei sem dormir e quantas críticas e rumores de troca eu tive que suportar antes de dominar meu papel. Isso é provavelmente pelo que meus parceiros de equipe estão tendo que passar. Tudo que posso fazer é rezar para que um dia nós alcancemos o mesmo nível de química e entendimento que existia entre eu, Shaq, Rick Fox, Derek Fisher, Hobert Horry e todos os outros jogadores com os quais já fui para a guerra.

Os medos que tenho são amenizados um pouco pela presença de Phil Jackson. Sem delongas: ele é o melhor técnico para o qual já joguei. Tudo que aprendi sobre o jogo pode ser rastrado vindo dele e de Tex Winter. Eles ensinam o jogo num nível tão mais profundo do que apenas a tática. O jogo é um ritmo, uma dança. Phil e Tex me ensinaram a sentir o jogo. Pensar o jogo sem pensar, vê-lo sem ver. Eles me ensinaram como me preparar. Como conceituar o espírito dos meus oponentes e atacá-los onde são fracos. Eu vi o quanto PJ fica preparado antes dos jogos, e como o líder dentro de quadra ele confia em mim para fazer o mesmo. Então eu faço todas as coisas que ele me ensinou antes do tapinha inicial e assim que a bola está no ar minha mente está tranquila e meu corpo está pronto para jogar. Eu encaro o outro time nos dois lados da quadra. Eu me orgulho em ser capaz de fazer isso. Eu ODEIO quando pontuam em cima de mim, até mesmo quando se trata de jogadores que alguns dizem ser "indenfensáveis". Eu não acredito quando dizem "Oh, aquele jogador está simplesmente quente hoje." Foda-se isso! Apague o traseiro dele, então.

Quando jogamos fora de casa e toda a torcida está me vaiando, isso não me incomoda em nada. O que eu penso é simples: "Quando esses fãs saírem do jogo eu quero que se lembrem do quanto eu lutei e da paixão e da energia com as quais joguei." Eu sempre joguei esse jogo com paixão. E eu sempre trabalhei duro. Quando eu assisti o filme Rudy eu lembro de ter pensado, "e se eu trabalhasse tão duro assim?" Deus me abençôou tanto física quanto intelectualmente para jogar esse jogo, então o que aconteceria se eu me esforçasse tanto quanto o personagem naquele filme? Eu amaria que as pessoas pensassem em mim como um cara talentoso que conseguiu mais do que sua capacidade permitia. Mesmo que aqueles fãs possam gritar "o Kobe fede" quando eles saem do ginásio, eu quero que eles saiam de lá com uma sensação diferente de quando entraram. Quando eles saírem, sairão com o entendimento de que acabaram de presenciar um jogador se doar completamente à sua paixão; eles acabaram de assistir um atleta sangrar cada gota de seu coração e de sua alma na quadra. E, com sorte, quando essa fase da minha vida estiver encerrada, eles irão me respeitar e me apreciar pelos anos que gastei dando tudo de mim ao jogo que significa tudo para mim."


K. Bryant

Foi uma experiência, poderia acrescentar em algo passar por um período de "blogger", ser mais um desses necessitados de se comunicar com sei lá quem, mas ela se encerra por aqui.

Eu ia postá mais um monte de merda aí que eu acabei esquecendo então agora já era. Se alguém que lê isso é um tipo de fã anônimo, fique a vontade para não entrar mais no blog.


O. Vinhas


edit by Laguna: Não faço minhas as tuas palavras.

2 de maio de 2008

A PROMESSA

Sei que algo maior está por trás de tudo isso, afinal, as coisas não acontecem em vão. Então também sei que por algum motivo estou aqui, e, apesar de não sabê-lo, vou encarar e seguir em frente, pois não há tempo para pensar nisso. Vai chegar o dia em que saberei de tudo isso, o dia em que vou olhar para trás e ver o sentido de tudo o que acontece, vou finalmente ver o bem e o mal, o branco e o preto, e não tudo em cinza.

Sei que aqui não é um lugar onde posso dizer "tô nem aí", com o tempo, descobri que devemos nos importar até mesmo com o que não nos importamos, devemos estar sempre de olhos abertos para ver o que é tudo de verdade, não ver somente aquilo que queremos e querem que vejamos. Sei também que devo me proteger, porque ninguém vai fazer isso por mim.

Sei que estou aqui para errar, tudo isso pode ser um erro, mas um erro no qual estou disposto e quero cometê-lo. Se isto é um erro, espero continuar errando até o dia em que eu morrer, vou errando, mas vou tentando e vou aprendendo... Afinal, não estou à procura de troféus, estou à procura de desafios, são eles que me enriquecem, eles que me fazem forte.

Prometi a mim mesmo que para onde eu for, eu sairei vitorioso, não o vitorioso de acumular conquistas. Prometi porque sei que posso, sei que não estou aqui apenas para ser mais um na soma, sei que nos piores momentos eu estarei sob a minha proteção e passarei por cima. Prometi porque nunca parei e nem vou parar de lutar.


O. Vinhas

29 de abril de 2008

Sleeper.

Eles sentiam a falta dele, passou-se o tempo e notaram a diferença, ele realmente fazia falta.
Alguns largaram de mão, decidiram tentar esquecer aquilo, foram embora sem virar as costas, sem serem fracos.
A maioria ficou ali, buscando uma solução, até que concordaram em tentar encontrá-lo.

Com muita esperança e medo ao mesmo tempo, eles sentiram que estavam perto daquilo que queriam.
Sentiam algo bom, tudo estava fazendo sentido... Estavam cada vez mais próximos dele.
O objeto que procuravam não era algo qualquer.

Acabou a procura, não acharam nada.
Nada de valioso, aquilo que não queriam encontraram.
Acharam o que restou dele, já estava enferrujado e muito usado.

Todos correram, era uma maldição. Cada um deveria se salvar, se alguém ficar no caminho azar de quem ficou.
Para consertá-lo seria um grande sacrifício, é melhor achar outra coisa.
- Sim, vamos achar outra coisa - pensaram.

Passou muito tempo, ele nunca mais foi lembrado
Decidiu dormir, já não prestava mesmo e não tinha o que fazer.
Dormiu.


Sem autor.

17 de abril de 2008

SOU PERFEITO

Se eu sou perfeito, ninguém está acima do perfeito ou ninguém é mais-que-perfeito para discordar. Então aceite, sou perfeito.

Acho que quase todo mundo idolatra alguma pessoa ao menos, muitas vezes essa pessoa é famosa e faz alguma coisa (existem vários famosos vagabundos), parece ter uma vida perfeita, ou superou grandes dificuldades, anyway... Querem se espelhar naquilo tudo. Ficam cegos, vêem ali tudo de bom, tudo o que devem fazer e não veêm as cagadas que seus ídolos fazem/fizeram, não vêem que eles só não são mais toscos que você porquê você quer ser eles.

Hmm... Então esse é mais um texto daqueles de "valorize-se a si mesmo"? Não, eu sou uma péssima pessoa para isso, eu acho que se não nos valorizamos é porque tem algo errado e se nos valorizamos em excesso somos retardados.

É simples, somos manípulados de forma que ficamos achando que coisas ridículas que aconteceram na história (antiga e recente) foram perfeitas, daquele jeito em que se você estivesse lá era assim que você queria que fosse, do tipo de coisa que só acontece em sonho... Olhem à sua volta e verão os exemplos.

As coisas não são como queremos, nunca serão e nunca foram. Não se preocupe se você não faz ou não é nem metade do que os outros DIZEM ou PARECEM ser (isso foi auto-ajuda). Se tudo que acontece acaba sendo elevado ao nível da perfeição, eu também estou lá. Sou perfeito. Alguém vai discordar?


O. Vinhas

15 de abril de 2008

Tirando teias.

Pois estou aqui novamente pra fazer o que o próprio título do post sugere. Sim, estou aqui tirando teias, aproveitando que estou de folga, pelo menos hoje pela tarde, pra ver se engreno de uma vez.

Meu dia foi certamente recheado hoje. Sem muitos comentários gerais de menos e pessoais demais, vou direto a um ponto que realmente me chamou a atenção hoje. Estava eu indo para o colégio, frio de rachar, eu com dois casacos e batendo dentes dentro do carro, e uma música realmente me tocou. Panis et Circenses. Eu não sei quem estava tocando até porque ao procurar essa música há poucos minutos na internet achei diversas versões com inúmeros intérpretes. Já volto. Deu. Enfim, acredito que fossem Os Mutantes. Me engano. Acabei de descobrir que era uma banda chamada Boca Livre. Muito boa a música, linda a melodia, mas o que me chamou mesmo a atenção foi a letra. Ah sim, a letra, envolvente como os sons do vento, aquelas palavras divinas. Depois desse momento de profunda emoção, aí vai o pedacinho da letra que me inspirou a escrever isso aqui tudo.

"Mas as pessoas na sala de jantar,
são as pessoas da sala de jantar,
tão preocupadas em nascer, e morrer."

Foi isso realmente que me fez pensar se eu não sou uma dessas "pessoas na sala de jantar", e sabe que eu acho que não sou? Pensem em vocês, vocês são? O que eu proponho aqui, como em todos os posts eu tenho tentado fazer, é uma reflexão. Ler por ler não tem valor.

E então eu fico pensando, acho que não sou uma pessoa dessas, preocupadas em nascer e morrer, pois eu costumo refletir sobre as coisas acontecem na minha vida. Normalmente eu não gosto nem de tentar mudar as pessoas, mas essa música e acontecimentos recentes, tanta gente com uns ou outros problemas, pessoas sem problemas que conversam comigo, me fazem refletir. E pelo menos de algumas delas, eu sinto falta de reflexão. Tão mais fácil seria a vida se cada um pensasse no que faz diariamente, se refletisse sobre a importância que as coisas que aconteceram tiveram pra si, e que importância podem ter tido para os outros. E eu afirmo, seremos pessoas mais felizes e mais confiantes na vida quando refletirmos sobre tudo o que nos acontece, e sem aquela toda força do impulso, pensarmos com calma sobre como resolver os empecilhos que se aparecem mais do que deveriam.

Parece idiota, não? Parece, e realmente é, às vezes. Ficar pensando naquelas conversas bestas que se teve com os amigos no colégio, ou na rua, se tu não tens amigos no colégio, ou em qualquer lado, se tu não tens mais aulas ou amigos. O que é importante e interessante nisso é que pode-se conhecer melhor a si mesmo e aos outros, com essas reflexões besto-analíticas, só prestando atenção às ações e palavras, tanto nossas quanto dos que nos rodeiam. Legal, né?

É, acho que é isso. Quer dizer, não pensem de mim que vivo pra analisar as pessoas que convivem comigo, não tenham medo das minhas reflexões, por favor. Só que pensar um pouco é sempre bom, e essa coisinha aqui foi só uma proposta de reflexão mesmo, pra tirar as teias, eu acho. Ah! E claro, pra variar um pouco aquele costume de deixar coisas no final dos posts, dessa vez eu deixo a música que me inspirou, numa versãozinha ao vivo, muy buena. Boca Livre - Panis Et Circenses.

Lucas L.

4 de abril de 2008

Saudades...

Agora sou um garoto ocupado.
Tenho pouco tempo livre, e o tempo livre que tenho é precioso.
E quase sempre, quando tenho tempo livre, acabo ocupando-o com problemas a respeito das minhas ocupações.
Ontem pela madrugada, quando arrecem tinha me desocupado de um trabalho, o Lopes abre um chat comigo. Também muito ocupado com seus trabalhos e afazeres, começamos uma conversa que não tinhamos a meses. A anos ouso dizer. Falamos sobre nada-em-empecial. E não sabia, que sentia falta da época em que quando conversávamos, falávamos sobre nada em especial. A época da 8ª série que aspirávamos uma banda de sucesso. A época em que o Cefet era só uma pequena vontade minha de permanecer com meus amigos. Época em que inflação e salário mínimo de nada me importavam.
Como sinto falta daqueles tempos, daqueles dias... Daquelas manhãs e tardes em que ficávamos conversando sobre nada-em-especial.
Hoje, fui no Érico Veríssimo (na verdade, estou postando daqui). Esse lugar que tanto detestamos, mas que marcou a nossa amizade, como habitat das nossas relações. Joguei basquete e vi alguns antigos colegas. Mas encontrei um velho amigo, o qual a poucos dias não nos viamos, mas a muito tempo não interagiamos como hoje. Um 1 x 1, assistido por todo o ginásio. Um jogo em que a bola não entrava, e a criançada da platéia vibrava junto. Finjindo não estar acompanhando, nem ao menos importando-se, mas nem perceberam que seus cachorros-quentes haviam terminado e nem sentiram o seu gosto. Senti falta da época em que íamos todos os dias das férias para o colégio jogar. Em que convidávamos meio mundo, mas somente quem ia era eu e o Otávio.
Como sinto saudades daquela época.
Como sinto saudades daquelas épocas.
Queria tanto voltar no tempo, para aproveitar melhor aqueles tempos, em que éramos felizes e nem sabíamos.
Espero que isso sirva de lição para mim. Mesmo sabendo que não servirá.
Pedro Laguna...

Ano novo tá chegando...

27 de março de 2008

SER NORMAL É SOBREVIVER

Hoje em dia tudo parece mais complicado, parece que temos na nossa cabeça uma voz que nos guia mostrando o que devemos fazer ou não... Podemos querer fazer tal coisa, porém, esta atitude não se encaixaria nos padrões que estamos limitados. Estes "limites", são os limites da normalidade.

Provavelmente você queira estar no "bolo", então, para isso sabe que não terá de ser você mesmo, conscientemente ou inconscientemente você sabe disso. Você precisa ser como eles se quiser ser um deles, tem que agir como eles para não ser rejeitado, então use todos os recursos que você tem.

Você é sufocado pela mídia, pelas pessoas de sua escola, de seu trabalho... Você é sufocado. No mundo onde ser diferente lhe torna muito mais valioso por ser único, o que todos querem é ser igual, dessa forma sentem-se melhor, afinal, quem dita quem é idiota e quem não é são os normais, logo, todos os que diferem deles são idiotas.

Você é impedido de ser você mesmo, você tem que tentar fazer com que os outros achem que você é alguma coisa, o mais impressionante é que até você mesmo acredita e esquece do inútil que tem por trás de tudo.

Faltou inspiração, culpo o sono denovo.


O. Vinhas

24 de março de 2008

EU GOSTO DE MERDA

O título parece um pouco esquisito, mas eu sempre sonhei em declarar publicamente (falo isso como se alguém entrasse aqui) que eu gosto de merda.

A vida dá oportunidades para todo mundo, na maioria das vezes elas não aparecem na hora que queremos, cada um acredita em uma coisa para isso... Mas este não é o assunto. Sabe aquela coisa que deixou você ocupado várias horas de sua vida seja pensando, treinando, aprendendo, qualquer coisa que seja... Sabe? Um dia, cedo ou tarde, ela aparece para você, pode ter certeza disso. A única incerteza é o que você vai fazer, você agora pensa: "Eu não tenho nenhuma dúvida sobre o que eu vou fazer quando tiver a oportunidade de realizar meu sonho retardado." Se dizem que falar é fácil, pensar é mais ainda, já que não tem nenhum idiota questionando seus próprios pensamentos (salve algumas excessões como eu). Voltando ao que eu estava falando... Na hora você não vai saber o que fazer. Ou você vai agir pelo seu impulso, ou vai ficar inseguro, ou vai fugir, ou será incapaz... Ou vai em frente.

Eu tive a oportunidade de ir em frente, depois tive denovo. Poderia falar com orgulho que na hora achei melhor não ir, que apesar de querer, meu lugar não era ali e eu me arrependeria se fosse. Poderia falar com orgulho, o futuro do pretérito mostra que eu errei, tomei a decisão errada. Eu não vejo problema nisso, afinal faz parte, eu preciso errar mesmo, a hora onde eu não posso errar não é agora, ainda me dou esse "luxo".

A minha criatividade para escrever um texto horrível como esse acaba por aqui, talvez seja porquê eu estou com sono, ou então porque eu não escrevi nada com nada e fui perceber só agora, o que eu discordo. Ao meu ver este texto pode ser interpretado de várias formas, mas concordo que nunca pode ser entendido por alguém dito normal.

A minha interpretação sobre ele é de que eu queria escrever algo, então me veio a frase "EU GOSTO DE MERDA" à cabeça, logo, coloquei-a como título já que não dou muita importância para o mesmo, aí escrevi um texto de merda, no qual eu deveria gostar, já que ficou tudo uma merda e como eu disse, eu gosto disso.

Eu não gostei do texto. Assim acabo com a minha teoria de que eu gosto de merda.


O. Vinhas

23 de março de 2008

All-Stars

All-Stars, essas coisinhas que as pessoas vestem e vivem a mostrar e a usar tanto nas ondas de modinhas, tanto nas ondas da simpatia por tais roupas ou acessórios, são muito mais do que apenas roupinhas. Por incrível que pareça às vezes, esses tais acessoriozinhos têm muita história.

Um dos tênis mais comercializados pela gurizada em geral foram os All-Stars, lá pelas bandas de oitenta e noventa. Eram os pisantes mais pop da época. Todo mundo queria um, todo mundo tinha um. Hoje em dia o que me deixa bem desconjuntado das idéias é saber que existe um tal preconceito contra esse tipo de tênis. Dizem por aí as más línguas, que tais tênis são coisas dos tais emos, aquelas pessoas coloridas que andam por aí com seus cabelos caídos em franja à la cachorinhos yorkshire, por cima dos olhos. Dizem também, que é coisa de gente alternativa, se bem que muitas vezes nem sabem o que alternativo quer dizer. Tudo bem que ultimamente, ser emo é moda, ser alternativo é moda, e quem sabe o All-Star seja modinha também, mas eu, que não me considero nem um dos alternativos, muito menos um daqueles coloridos (os emos, não os hippies), acabei que adquirir um desses pisantes sofredores de tanto preconceito, tanta besteira. E olha que eles até que são bem bonitinhos, begezinhos, razoavelmente confortáveis.

Aproveitando que eu falei nos hippies, acabei de lembrar que eles são um retrato sessentista dessa alternatividade toda, carinhosa e genericamente apelidada de emo. Veja bem: são movidos por música, são carinhosos, pregam o amor, e são coloridos! Tudo bem que todas essas essas semelhanças são amparadas por diferenças. Como assim? Já explico.

Começando pela música: a música dos hippies era dos princípios do rock'n roll, regado a muito LSD, uma pitadinha de maconha, haxixe, toda aquela coisa especial e um pouquinho de uísque pra dar um barato combinado com AQUELE Lexotan. Os emos me parecem mais calmos no que tange às drogas, mas não são muito mais calmos na música. São regadinhos a um hardcore básico de assustar os tímpanos mal-acostumados.

Sobre o carinho? Bom, são todos bem carinhosos.

Sobre o amor? Essa é a coisa que pra mim difere bastante. Alguém aí já ouviu falar do festival de Woodstock? Foram três dias de pura música, drogas e AMOR LIVRE, contra a guerra no Vietnã, se não me engano. Aquela juventude era muito mais assanhada do que a de hoje em dia, que embora não admitam, vive na retranca, tanto por causa de preconceitos quanto por causa das inseguranças que a vida hoje em dia nos proporciona (se ninguém entender, eu to falando dos inoportunos microrganismozinhos que nos rodeiam e que nos atacam quando falta proteção).

Sobre as cores? Ah, toda aquela coisa colorida. Os hippies, apesar daquelas barbas, cabelos descuidados, aquelas mulheres peludas e tudo mais, admito que me chamam muito mais a atenção do que os almofadinhas alternativos. Tenho que me desculpar com quem gosta mais dos emos e alternativos em geral, mas eu acho sinceramente que toda aquela coisa louca e sem sentido chamada psicodelia, oriunda de um ou outro excesso de ácido lisérgico, que eu prefiro neste momento não comentar, me agrada muito mais do que o xadrez e os quadriculados.

Desculpem-me os hippies contemporâneos, os hippies antigos, e quem ler essa coisa, por certas opiniões já formadas por causa da minha criação, mas foi inevitável essa relação de gerações que se formou nos meus falhos pensamentos. Só pra concluir, eu gostaria de comentar que, me perdoem os de hoje em dia, os de antigamente eram muito mais. Eram mais chapados (que isso não seja coisa de se admirar), mas eram mais criativos, mais virtuosos, na minha opinião tinham mais propósitos, e eram muito mais COLORIDOS, bem mais bonitos (claro, excetuando a Janis Joplin, que caso não saibam, ganhou na faculdade o título de HOMEM mais feio do campus. De qualquer forma, ela compensava com AQUELA VOZ, e tenho dito).

Pra concluir de verdade, pra não perder o costume, aproveitando que eu falo de gerações, escolham a que quiserem, mas não esqueçam da minha geração. My Generation, por The Who (divino).

Lucas L.

11 de março de 2008

Tempo?

Mais uma vez conversando com alguns amigos, comecei a falar incansavelmente sobre os problemas que eu tenho com o tempo. Não o tempo do Paulo Borges, não, não. O tempo mesmo.

Alguém já reparou que o tempo passa? Claro, parece uma pergunta besta mas se for pensar de verdade, não é. Não é mesmo. O tempo passa de verdade (e agora eu vou parecer a minha avó falando). Não era ontem que eu era um menininho super picurrucho que fez uma peça dos Sete Anões no papel de Soneca? Poisé, era ontem. Que estranho! Mas foi ontem também que eu terminei o ensino fundamental. E foi justo ontem que eu comecei o segundo ano.

Ultimamente para mim essa relação com a passagem do tempo tem sido meio problemática. Para terem uma noção, os meus dias estão cada vez mais diminutos e menos produtivos. Claro, isso pode ter uma certa relação com o fato de eu ter andado meio adoentado nesses ultimos tempos, o que me deixa bem mais cansado, bem mais indisposto e sempre pronto pra me atirar na cama e dormir. Mas não é de hoje que o tempo me intriga.

Era justamente isso que eu estava falando com os meus amigos. Há coisas que podem fazer a vida de muitas pessoas mudar acontecendo justo no mesmo momento em que eu escrevo toda essa baboseira. Tem coisas que estão acontecendo agora que vão afetar cada segundo do meu futuro, e eu estou sentado aqui, de saco cheio justamente porque nada acontece. Eu deveria estar fascinado com todas essas coisas, por mínimas que sejam. Me impressiona como coisas que aconteceram há um certo tempo parecem pra mim fatos consumados e coisas que estão marcadas e são intocáveis para sempre e na verdade eu não percebo que são coisas que influenciam tudo o que acontece comigo. Aquela coisa toda das "Diretas já!", lembram? Eu não lembro, afinal eu não era nascido, acho, mas aquilo lá é um bom exemplo. Pra mim, sinceramente, parece só mais uma página nos meus livros de história, mais um texto daqueles que te prende um certo tempo a mais estudando pro vestibular, mas na verdade foi uma das coisas mais influentes na vida política do nosso país. Eu acho que eu me sinto assim por que não foi uma coisa que influenciou DIRETAMENTE na minha vida, e por isso, talvez, eu acabe não dando a importância que merece, de acontecimento, não de página de livro de história.

É, ultimamente tem sido assim, o Fidel saiu do poder lá nas bandas dele, e eu não to nem aí, embora no fundo, no fundo, eu saiba que isso vai de uma forma ou de outra influenciar a minha vida, e aliás, eu acho que vai influenciar a vida dos meus seguintes talvez muito mais que a minha, e eu na verdade não to dando importância alguma a isso, não me dei o trabalho nem de saber o que aconteceu.

Esse post tá com uma posição meio estranha e sintética sobre tudo, mas é justamente como eu me sinto agora. Tudo é estranho e tudo passa voando. É sobretudo uma crítica, inclusive ao meu próprio jeito de levar a vida dos últimos tempos, vendo tudo acontecer sem tomar conhecimento de muita coisa, me preocupando demais com coisas que não merecem atenção, ou simplesmente dormindo no tempo que me sobra livre. Anda tudo meio vazio. Eu acho que eu não mudei rápido o suficiente pra acompanhar o mundo em que eu vivo, talvez eu tenha deixado o mundo pra trás, e posso dizer com certeza: essa sensação de inércia não é tão legal quanto aquela correria que me fazia penar atrás de tudo, sempre junto com o mundo, sempre acompanhando o passo de todos.

Mas eu prentendo lutar pra que esse sentimento de ter muito futuro e mesmo assim estar inerte no mesmo velho presente seja pretérito perfeito na minha vida e que o meu futuro do presente, seja um passado bem legal pra fazer o presente dos meus netos.

Lucas L.

Pra variar, aí vai alguma coisa referente ao meu post. Já que tem a forma como as coisas acontecem por aí, vai That's The Way, Led Zeppelin.

10 de março de 2008

PROBLEMA

Os sintomas variam de pessoa pra pessoa, é algo relativo. Alguns vão deixar por aí, tentar se esconder, fugir... Esses são os fracos, perdedores. Na maioria das vezes, aparentemente sofrem menos (a curto prazo).

Quem tem um espírito vencedor, ou quer vencer, é forte... Só se fode, mas gosta de se fuder pois sabe que esse é o caminho, nada vem de graça e nós (sim, nós, eu me vejo no direito de falar por eles, se você não azar o seu) não desistimos, podemos estar aqui, escrevendo uma merda como essa, podemos virar até mesmo motivo de axacação, mas temos moral, temos personalidade. Se acreditamos que isso está certo, está certo. Com a persistência influenciamos e ganhamos admiração.

Antes de qualquer coisa, resolva seus problemas, use o tempo necessário, faça o esforço que merece ser feito, tome decisões e siga em frente, não se deixa cair e quando acontecer o inevitável, não desista.
Todos concordam que dinheiro é poder, mas o verdadeiro poder está conosco, esse ninguém nos tira. Se você não entende, você é um fraco.


O. Vinhas

8 de março de 2008

Sem título

Devemos ensiná-los bons valores,
A inveja e a mentira já nascem juntos.


O. Vinhas

5 de março de 2008

HEIN?!

Pois é... soube eu há pouco que tem um lobisomem solto lá pelas bandas de Arroio Grande. E em verdade vos digo, eu SEI que ele existe. Por quê? Por que eu vi. Isso é um "causo" muito do verdadeiro, não se riam da minha desgraça.

Tudo começou naquela noite de lua cheia (sim, tudo acontece em noites de lua cheia). Andava eu bem feliz, belo e faceiro pela rua quando uma luz veio em minha direção. Era uma luz fortíssima, ofuscante. Aliens?, pensei eu. Sim, aliens. Naquela noite, meus bons amigos, fui abduzido.

O pessoal da nave era até bem legal, mas eu estava com um pouco de medo deles, pois eram verdes e cheiravam a lixo nuclear (ou seria chá verde?). O primeiro a vir falar comigo foi o Curupinga, primo cachaceiro do Curupira, nosso querido conhecido do folclore. O coitado também estava preso por lá. Ele me contou umas coisas bem interessantes sobre a nave e os tripulantes, e (pulando demasiadas enrolações) me disse também que tinha um jeito de voltar pra casa, a custo de um bocado de esforço. As ordens foram as seguintes:

Antes de qualquer coisa, procurar o Saci. Ele que ia me ajudar a encontrar a Cuca. Achado o safado, o segundo passo era falar com a danada da Cuca, pra ver se ela me dava o mapa pra casa da Dona Benta. Depois, tomando chazinho e comendo bolinhos de chuva com a velhusca, eu ia ter de esperar o fim do Sítio pra trocar de cenário sem me perder. Trocado o cenário, o negócio agora era achar a saída daquele treco, afinal, achar a saída de um Sítio que fica no meio do NADA ia ser complicado (fugir do Sítio? Não era uma nave? ué...). Achei a saída, foi coisa de louco, foi impressionante (por quê?). Adivinha quem me esperava no fim do túnel (O Chapolim Colorado? Não) Não é que era o danado do fulando do beltrano do lobisomem?! Me assustei de primeira, mas logo, logo descobri que ele é um cara de bem, apesar da assustadora aparência "canina". Ele foi me contando sobre os projetos de paz que ele vem desenvolvendo em conjunto com a ONU enquanto pagava a minha passagem de ônibus pra casa, porque eu pulei da porqueira daquela tijela voadora no meio do Piauí, e só eu sei do meu sofrimento com toda aquela poeira de sertão e uma rinite alérgica em combinação (Piauí tem sertão, né? vixe...). Depois de tamanha jornada e tantos perigos, cheguei em casa são e salvo, pra deitar a minha cabecinha no travesseiro e descansar minha beleza (não levem a sério).

Mas enfim, conheci o lobisomem. Isto meus caros, é a verdade, somente a verdade e nada além da verdade. E se dizem que o lobisomem anda atacando o pessoal das bandas de Arroio Grande? Tadinhos. Mal sabem que o Lobi é um cara legal, incapaz de machucar uma mosca (e olha que ele não gosta de moscas). Não é por nada, mas cá entre nós, se eu tivesse que apostar num responsável pelos ataques, eu colocaria todas a minhas fichas no King Kong, aquele macaco velho. Ele sim é mau.


Lucas L. em homenagem às viagens de Bianca S. e sua tchurma.

4 de março de 2008

Constatações

Conversando com uns amigos ontem à tarde, depois da aula, comecei a lembrar coisas que me irritam profundamente, coisas que eu evitaria ver muitas vezes, pra não sentir vontade de explodir tudo (é claro que eu to exagerando um pouquinho, mas é só pra dar a intensidade que eu preciso). Aí vai o primeiro exemplo:

McDonalds.
Na cidade onde eu moro tem um McDonalds (Uau! Que cidade legal essa!). Eu até gosto do lanche e tal, mas só naquele lugar, só naquele nome já tem coisas que me irritam. Primeiro, o preço dos lanches. Eu posso muito bem pagar a metade do preço que eu pagaria num lanchinho daqueles (pagaria, porque McDonalds pra minha família, só quando chega o décimo terceiro, ou em datas comemorativas) por um lanche tão saboroso quanto, duas vezes maior*. Mas não é isso que REALMENTE me incomoda lá. O que me incomoda é aquele aquário.
Tem um aquário lá, tem os brinquedos do McLanche (in)Feliz em cima do aquário. E o pior: tem crianças lá. Cada vez que eu saio de lá, eu saio angustiado por causa das crianças. Elas não conseguem olhar praquele aquário sem sentir vontade de bater nele! Eu só não coloco aqui que me dá vontade de bater nelas porque isso ia me acarretar alguns processos e algos mais, eu acho que dá pra entender o que eu sinto. Os coitados dos peixinhos , estressados, não têm nem pra onde correr, afinal aquele aquário além de ser minúsculo, ainda parece lotação em horário de pico.

*(aliás, o tamanho do lanche é outra coisa que me deixa indignado, PORRA!, eles não podiam fazer umas coisas maiores?!)

Segue agora o segundo exemplo:

Reality Shows.
Eu odeio gostar de reality shows. Eu acho super sádico da minha parte, aliás, da parte de todo mundo que assiste aqueles programas, ficar se divertindo com a clausura de trezentas pessoas dentro de uma casa só (no exemplo Big Brother), única e exclusivamente pra ganhar dinheiro. O Big Brother traz à memória aquelas lutas dos escravos no Coliseu. Os participantes são os gladiadores, os espectadores são...os próprios espectadores, e as provas são os leões, colocados lá justamente pra matar a galera inteira. Não é injusto?**

**(se bem que é um prêmio de um milhão...)

Tem ainda um terceiro exemplo:

Lixo musical.
É, já foi comentada aqui essa história do lixo musical. Dá pra acreditar que a Banda Calypso faz sucesso? E o MC Créu? A Britney, que até já foi citada aqui? Aquele que canta "Me namora"?
Pra mim é completamente compreensível que algumas pessoas tenham tendência a gostar de coisas ruins, mas pelo menos poderiam gostar de coisas ruins um pouco melhores. Também não quero enfiar goela abaixo a minha inclinação ao rock progressivo, mas me envergonha saber que tem tanta coisa ruim fazendo um sucesso estrondoso, aparecendo no Faustão, no Gugu, na Hebe, no João Kleber, no programa daquela que teve um filho com o Mick Jagger (Qual é o nome dela mesmo?). Desses todos, me irritam as músicas, me irritam os playbacks em programas de tv, me irritam os playbacks ao vivo (é o que dizem do Akon aquele), me decepciona o sucesso desses caras, enquanto muito músico bom tá ralando muito mais, pra ser bem menos reconhecido e apreciado. Isso aqui é opinião, não se dêem o trabalho de reclamar.

L. Lopes

Aí vai uma coisa que não me irrita. Thick as a Brick, por Jethro Tull.

3 de março de 2008

REALIZADO

A diversão, a evolução e a amizade. O sentimento de conquista após cada vitória também deve-se levar em conta, contra alguns adversários ele é maior, contra outros ele é menor... As vezes não se pode ganhar, mas sempre se aprende, já que normalmente aprendemos mais com as derrotas do que com as vitórias.
É inexplicável como isso pode ser saudável, não há nada melhor para a nossa auto-estima do que vencer, vencer, com certeza é uma necessidade do ser humano, quem vive só de derrotas não vive, só existe. Além de toda distração que nos oferece, também temos que nos lembrar da parte física, a renovação que nosso corpo sofre, as impurezas que eliminamos, o fortificamento do nosso corpo.
Dentro de tudo isso temos várias opções, algumas pessoas tem mais facilidade para algumas, outras pessoas tem mais facilidade para outras, mas o importante é que todos consigam chegar ao seu objetivo. A realização.

O menino que escreveu este texto acima tinha como objetivo rir... Acabou escrevendo algo genial.


O. Vinhas

1 de março de 2008

Já ti vi

Triste... Esse é o adjetivo. Ou deprimente... (mas deprimente é advérbio ?)
Estava eu hoje, estirado no sofá, alguns mosquitos já me mirando, um ventinho legal saindo da janela... Me estiquei pra pegar o controle da Tv, fiquei mudando entre os poucos canais que tinha, e num deles, tava dando a reprise dum programa, Scrap MTv, nem sei se era reprise mas isso não vem ao caso. Quando vejo no programa, a rainha do fotolog.com.br, Mari Moon.
Ah não acredito... Até aqui tu tá Mérilua? Na hora me revoltei... Eles dominaram o mundo! Estoquem água e alimentos, tranquem as portas, lacrem as janelas, tirem seus filhos da escola imediatamente!!!
Além da internet tentar me meter goela abaixo a revolução fotologger, agora até a grande mídia, que é um meio que eu até respeitava, tá me forçando isso!

Agora eu também tenho certeza, de que a mídia não aplaude gente séria. Ela aplaude "musas pynk da internet", ex-BBB's, pseudo-jornalistas revolucionários, rezo pra que um dia isso tenha um fim.

Eu não quero mais saber o que a Britney faz, eu não quero mais ler que o Radcliff e a Emma tão namorando!

"Ah, ela é filha do ministro da cultura... Vê um programa pra ela aí...
Ah, virô celebridade na Internet... Arranja um lugar pra ela aí..."

A mídia não vê, que as pessoas querem pensar, querem debater, querem crescer... De verdade...

Pena que o movimento anti-fotolog-tosco tá acabando... Pena...

post original de: Laguna

edit by Lopes: Cara, deprimente é adjetivo. Deprimentemente é advérbio.

edit by Laguna: Ai que cagada!

edit by O. Vinhas: Porque tu tirou a parte que tu disse que respeitava a grande mídia? :D

Aê! Muito prazer, Lucas Lopes.

Ah...o primeiro post. Meu primeiro post no meu primeiro blog. Meu, quer dizer, nem tão meu, mas eu estou na escalação desse time.

E então... é a minha primeira vez. Alguém já pensou em quantas "primeiras vezes" já teve na vida? Eu confesso que nunca tinha pensado nisso, até agora. Eu ainda vou capengar um pouco antes de engrenar de vez com uns post mais legais, a ponto de fazer alguém gostar deles, mas eu pretendo ainda chegar lá.

Hoje, vendo um pouco de tv enquanto fazia um complicado e interessantíssimo trabalho sobre madeiras (sim, eu faço trabalhos sobre madeiras), me caiu na tela da televisão um quadro super legal, para o qual algumas mulheres foram selecionadas pra competir por dois caras. Eram uns quarentões, aliás, nenhum deles era mais adolescente, e me chamou a atenção como cada uma daquelas pessoas estava sorrindo, falando serenamente e sendo simpática, enquanto a real vontade daquele pessoal era dar um bico na concorrente da esquerda e esgüelar a da direita pra ser "a escolhida". Toda essa naturalidade contida me fez pensar na minha primeira vez postando aqui. Eu to sinceramente tentando parecer bem legal, bem simpático, boa gente, interessante, inteligente, enquanto o que eu queria mesmo era desligar o computador e ir lá pra cozinha e comer um pedacinho da pizza que a mamãe acabou de preparar. E não é assim que a gente vive?

Por incrível que pareça, é verdade. Eu mesmo vivo controlando o que eu faço, pra ver se ninguém me acha estranho, justamente porque é a imagem que os outros têm de ti que faz as tuas relações. Eu tenho até medo do que pensam de mim. Já me disseram que eu sou estranho, bizarro, legal, engraçado, antipático, inteligente, um asno, entre muuuitas outras coisas. Mas afinal, quem sou eu? Quem somos nós? Nós somos afinal aquelas pessoas sociáveis que conversam sobre qualquer coisa com qualquer pessoa entre sorrisos e piadinhas, ou somos, de verdade, aqueles que falam sozinhos quando ninguém está olhando, aqueles que dançam feito uns loucos quando a porta do quarto está fechada, aqueles que cantam berrando no chuveiro, aqueles que pensam besteira antes de dormir, aqueles que nós deixamos pouquíssimos conhecerem?

Eu não sei. Eu sei do que eu gosto, eu sei do que eu não gosto, eu sei o meu nome, onde eu moro, eu sei da minha história de vida, mas eu não sei direito quem eu sou. Não é estranho? Então quer dizer eu eu sou estranho? Hmm...interessante essa proposta. Mas a mutreta é outra. Fato é, que cada um é o que constrói, e isso vale pras relações positivas e negativas com as outras pessoas. Eu sou aquilo que vejo em mim mesmo, aquilo que mostro pra todo mundo e aquilo que não mostro pra ninguém. E afinal de contas, eu sou estranho mesmo, eu sou engraçado, eu sou bizarro, eu sou antipático e muito mais, só depende do ponto de vista. E coitado de quem diz que não se importa com o que pensam os outros, tadinho de quem diz que não muda por ninguém, já mudou, só pra ser aquele que todos acham que é impossível de moldar.

Ruim, né? Prometo melhorar, pra vocês me acharem mais legal. ;)

Ah, falando em impressões, Impressions de John Coltrane, por Anthony Braxton.

Música é arte, logo, músicos são artistas.

Até aí, tudo bem... Se "música é arte" fosse uma regra, ela teria excessões como todas as outras, fato é que no mundo da música essas excessões cresceram de forma que teremos de retirá-las das excessões, já que são muitas... Precisamos achar um grupo para elas. Na minha cabeça esse grupo já existe, ele está junto com o chiclete que você jogou fora, junto com aquele material de aroma característico encontrado em sacos que são levados para fora de sua casa. O lixo.

Estou chamando a Sra. Britney Spears de lixo, juntamente com Lavignes, Linkin Parks, todos esses. "Ah, mas a Britney é gostosa." Pois é, como naquela música que ela fez um clipe "Piece of Me" (NÃO COMPOSTA POR ELA) diz, ela é um lixo mas mesmo assim todo mundo queria um pedaço dela... Verdade.

Artistas do marketing, do sexo, do furto, da mentira não deveriam ser chamados de músicos, enquanto temos esses cara de pau por aí ganhando dinheiro, vemos artistas de verdade, honestos, trabalhadores como os simpáticos carequinhas do SupaRed, que fazem um bom som, mas por causa da mídia (a grande culpada por tudo isso) não conseguiram lançar nada mais que 1 disco.


O. Vinhas


Edit by Laguna:
Ah, mas a Britney é gostosa cara...

Meeses atrás, eu (Laguna) e o Otávio, conversávamos a respeito de que seria legal a gente ter um blog, escrever as merdas que a gente fez, e as merdas que a gente pensa. Mas... Nunca levamos a sério.
Dia 1º de março de 2008. eu e o Lopes estávamos conversando a respeito de blog e pararás... E por que a gente não cria um? Ué... Por que não? Então... Tá aí...

Esse não é um blog da banda, que na minha opinião, está se distanciando muito musicalmente (estilisticamente falando), mas sim, um blog sobre a gente, miguxos desde os tempos remotos do pré no castelinho.

Leiam se quiserem.

Laguna.