4 de março de 2008

Constatações

Conversando com uns amigos ontem à tarde, depois da aula, comecei a lembrar coisas que me irritam profundamente, coisas que eu evitaria ver muitas vezes, pra não sentir vontade de explodir tudo (é claro que eu to exagerando um pouquinho, mas é só pra dar a intensidade que eu preciso). Aí vai o primeiro exemplo:

McDonalds.
Na cidade onde eu moro tem um McDonalds (Uau! Que cidade legal essa!). Eu até gosto do lanche e tal, mas só naquele lugar, só naquele nome já tem coisas que me irritam. Primeiro, o preço dos lanches. Eu posso muito bem pagar a metade do preço que eu pagaria num lanchinho daqueles (pagaria, porque McDonalds pra minha família, só quando chega o décimo terceiro, ou em datas comemorativas) por um lanche tão saboroso quanto, duas vezes maior*. Mas não é isso que REALMENTE me incomoda lá. O que me incomoda é aquele aquário.
Tem um aquário lá, tem os brinquedos do McLanche (in)Feliz em cima do aquário. E o pior: tem crianças lá. Cada vez que eu saio de lá, eu saio angustiado por causa das crianças. Elas não conseguem olhar praquele aquário sem sentir vontade de bater nele! Eu só não coloco aqui que me dá vontade de bater nelas porque isso ia me acarretar alguns processos e algos mais, eu acho que dá pra entender o que eu sinto. Os coitados dos peixinhos , estressados, não têm nem pra onde correr, afinal aquele aquário além de ser minúsculo, ainda parece lotação em horário de pico.

*(aliás, o tamanho do lanche é outra coisa que me deixa indignado, PORRA!, eles não podiam fazer umas coisas maiores?!)

Segue agora o segundo exemplo:

Reality Shows.
Eu odeio gostar de reality shows. Eu acho super sádico da minha parte, aliás, da parte de todo mundo que assiste aqueles programas, ficar se divertindo com a clausura de trezentas pessoas dentro de uma casa só (no exemplo Big Brother), única e exclusivamente pra ganhar dinheiro. O Big Brother traz à memória aquelas lutas dos escravos no Coliseu. Os participantes são os gladiadores, os espectadores são...os próprios espectadores, e as provas são os leões, colocados lá justamente pra matar a galera inteira. Não é injusto?**

**(se bem que é um prêmio de um milhão...)

Tem ainda um terceiro exemplo:

Lixo musical.
É, já foi comentada aqui essa história do lixo musical. Dá pra acreditar que a Banda Calypso faz sucesso? E o MC Créu? A Britney, que até já foi citada aqui? Aquele que canta "Me namora"?
Pra mim é completamente compreensível que algumas pessoas tenham tendência a gostar de coisas ruins, mas pelo menos poderiam gostar de coisas ruins um pouco melhores. Também não quero enfiar goela abaixo a minha inclinação ao rock progressivo, mas me envergonha saber que tem tanta coisa ruim fazendo um sucesso estrondoso, aparecendo no Faustão, no Gugu, na Hebe, no João Kleber, no programa daquela que teve um filho com o Mick Jagger (Qual é o nome dela mesmo?). Desses todos, me irritam as músicas, me irritam os playbacks em programas de tv, me irritam os playbacks ao vivo (é o que dizem do Akon aquele), me decepciona o sucesso desses caras, enquanto muito músico bom tá ralando muito mais, pra ser bem menos reconhecido e apreciado. Isso aqui é opinião, não se dêem o trabalho de reclamar.

L. Lopes

Aí vai uma coisa que não me irrita. Thick as a Brick, por Jethro Tull.

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