Aê! Muito prazer, Lucas Lopes.
Ah...o primeiro post. Meu primeiro post no meu primeiro blog. Meu, quer dizer, nem tão meu, mas eu estou na escalação desse time.
E então... é a minha primeira vez. Alguém já pensou em quantas "primeiras vezes" já teve na vida? Eu confesso que nunca tinha pensado nisso, até agora. Eu ainda vou capengar um pouco antes de engrenar de vez com uns post mais legais, a ponto de fazer alguém gostar deles, mas eu pretendo ainda chegar lá.
Hoje, vendo um pouco de tv enquanto fazia um complicado e interessantíssimo trabalho sobre madeiras (sim, eu faço trabalhos sobre madeiras), me caiu na tela da televisão um quadro super legal, para o qual algumas mulheres foram selecionadas pra competir por dois caras. Eram uns quarentões, aliás, nenhum deles era mais adolescente, e me chamou a atenção como cada uma daquelas pessoas estava sorrindo, falando serenamente e sendo simpática, enquanto a real vontade daquele pessoal era dar um bico na concorrente da esquerda e esgüelar a da direita pra ser "a escolhida". Toda essa naturalidade contida me fez pensar na minha primeira vez postando aqui. Eu to sinceramente tentando parecer bem legal, bem simpático, boa gente, interessante, inteligente, enquanto o que eu queria mesmo era desligar o computador e ir lá pra cozinha e comer um pedacinho da pizza que a mamãe acabou de preparar. E não é assim que a gente vive?
Por incrível que pareça, é verdade. Eu mesmo vivo controlando o que eu faço, pra ver se ninguém me acha estranho, justamente porque é a imagem que os outros têm de ti que faz as tuas relações. Eu tenho até medo do que pensam de mim. Já me disseram que eu sou estranho, bizarro, legal, engraçado, antipático, inteligente, um asno, entre muuuitas outras coisas. Mas afinal, quem sou eu? Quem somos nós? Nós somos afinal aquelas pessoas sociáveis que conversam sobre qualquer coisa com qualquer pessoa entre sorrisos e piadinhas, ou somos, de verdade, aqueles que falam sozinhos quando ninguém está olhando, aqueles que dançam feito uns loucos quando a porta do quarto está fechada, aqueles que cantam berrando no chuveiro, aqueles que pensam besteira antes de dormir, aqueles que nós deixamos pouquíssimos conhecerem?
Eu não sei. Eu sei do que eu gosto, eu sei do que eu não gosto, eu sei o meu nome, onde eu moro, eu sei da minha história de vida, mas eu não sei direito quem eu sou. Não é estranho? Então quer dizer eu eu sou estranho? Hmm...interessante essa proposta. Mas a mutreta é outra. Fato é, que cada um é o que constrói, e isso vale pras relações positivas e negativas com as outras pessoas. Eu sou aquilo que vejo em mim mesmo, aquilo que mostro pra todo mundo e aquilo que não mostro pra ninguém. E afinal de contas, eu sou estranho mesmo, eu sou engraçado, eu sou bizarro, eu sou antipático e muito mais, só depende do ponto de vista. E coitado de quem diz que não se importa com o que pensam os outros, tadinho de quem diz que não muda por ninguém, já mudou, só pra ser aquele que todos acham que é impossível de moldar.
Ruim, né? Prometo melhorar, pra vocês me acharem mais legal. ;)
Ah, falando em impressões, Impressions de John Coltrane, por Anthony Braxton.
Ah...o primeiro post. Meu primeiro post no meu primeiro blog. Meu, quer dizer, nem tão meu, mas eu estou na escalação desse time.
E então... é a minha primeira vez. Alguém já pensou em quantas "primeiras vezes" já teve na vida? Eu confesso que nunca tinha pensado nisso, até agora. Eu ainda vou capengar um pouco antes de engrenar de vez com uns post mais legais, a ponto de fazer alguém gostar deles, mas eu pretendo ainda chegar lá.
Hoje, vendo um pouco de tv enquanto fazia um complicado e interessantíssimo trabalho sobre madeiras (sim, eu faço trabalhos sobre madeiras), me caiu na tela da televisão um quadro super legal, para o qual algumas mulheres foram selecionadas pra competir por dois caras. Eram uns quarentões, aliás, nenhum deles era mais adolescente, e me chamou a atenção como cada uma daquelas pessoas estava sorrindo, falando serenamente e sendo simpática, enquanto a real vontade daquele pessoal era dar um bico na concorrente da esquerda e esgüelar a da direita pra ser "a escolhida". Toda essa naturalidade contida me fez pensar na minha primeira vez postando aqui. Eu to sinceramente tentando parecer bem legal, bem simpático, boa gente, interessante, inteligente, enquanto o que eu queria mesmo era desligar o computador e ir lá pra cozinha e comer um pedacinho da pizza que a mamãe acabou de preparar. E não é assim que a gente vive?
Por incrível que pareça, é verdade. Eu mesmo vivo controlando o que eu faço, pra ver se ninguém me acha estranho, justamente porque é a imagem que os outros têm de ti que faz as tuas relações. Eu tenho até medo do que pensam de mim. Já me disseram que eu sou estranho, bizarro, legal, engraçado, antipático, inteligente, um asno, entre muuuitas outras coisas. Mas afinal, quem sou eu? Quem somos nós? Nós somos afinal aquelas pessoas sociáveis que conversam sobre qualquer coisa com qualquer pessoa entre sorrisos e piadinhas, ou somos, de verdade, aqueles que falam sozinhos quando ninguém está olhando, aqueles que dançam feito uns loucos quando a porta do quarto está fechada, aqueles que cantam berrando no chuveiro, aqueles que pensam besteira antes de dormir, aqueles que nós deixamos pouquíssimos conhecerem?
Eu não sei. Eu sei do que eu gosto, eu sei do que eu não gosto, eu sei o meu nome, onde eu moro, eu sei da minha história de vida, mas eu não sei direito quem eu sou. Não é estranho? Então quer dizer eu eu sou estranho? Hmm...interessante essa proposta. Mas a mutreta é outra. Fato é, que cada um é o que constrói, e isso vale pras relações positivas e negativas com as outras pessoas. Eu sou aquilo que vejo em mim mesmo, aquilo que mostro pra todo mundo e aquilo que não mostro pra ninguém. E afinal de contas, eu sou estranho mesmo, eu sou engraçado, eu sou bizarro, eu sou antipático e muito mais, só depende do ponto de vista. E coitado de quem diz que não se importa com o que pensam os outros, tadinho de quem diz que não muda por ninguém, já mudou, só pra ser aquele que todos acham que é impossível de moldar.
Ruim, né? Prometo melhorar, pra vocês me acharem mais legal. ;)
Ah, falando em impressões, Impressions de John Coltrane, por Anthony Braxton.
1 comentários:
estranho???
ser vc é mesmo é sempre estranho!!!
altas conclusões!!!
huahuahuahu
e asno????
mereço ¬¬
bjs e o post ta bom sim!!!
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