25 de abril de 2009

O último post

Tenho consciência de que essa é uma boa oportunidade para ser dramático, e, por causa disso, não serei, assim como não fui da outra vez que disse que não postaria mais, porém, dessa vez com um pouco mais de educação e consideração aos fiéis. Um lixo que se joga no lixo, na verdade, nunca saiu dele, então se vou para o lixo, que seja com resistência.

O blog teve duas fases: a primeira e a segunda. Agora tentaremos uma "terceira", que na verdade será um novo blog, e que novamente levará o nome da banda, que não mais se chama "Hey-Hall". O que não vai mudar serão os meus posts. Voltando um pouco o assunto, quero dizer que gostei mais da segunda fase e que o melhor post do blog é o "A VOZ DELES", na minha opinião. Foi o post melhor elaborado que fiz, quase consegui fazer algo parecido em "E ASSIM "CRIAM" OS FILHOS". Esse tipo de "post" é o meu preferido, apesar de ter sido muito criticado por eles. Eu não gosto dessa coisa de ficar escrevendo com frases e parágrafos, gosto de algo quase como uma poesia, mas reconheço que não tenho capacidade para tanto.

Também não posso deixar de comentar sobre os péssimos posts que fiz, na maioria deles eu não chegava a falar nenhuma grande merda, mas eram textos sem nenhuma fundamentação crítica, e por vezes, apenas desabafos, algo que sou radicalmente contra. Não preciso citá-los, seria mais constrangedor ainda.

Agora vou falar sobre coisas boas, o que não sei se já fiz aqui. A primeira que vou falar é de quando citaram palavras minhas, não foi só uma vez, e isso me deixa ainda bastante surpreso de um jeito muito bom. A segunda é que o blog foi útil para a minha escrita.

Tá, não falei sobre os outros dois que postavam... Os posts do Lopes eram chatos e eu não botava muita fé na maioria dos posts do Laguna, não.

Faltou coisa, mas não tem problema, acabo por aqui.

No mas.


O. Vinhas

13 de abril de 2009

Frustração

A frustração me trouxe até aqui e pediu para que eu falasse sobre ela. Apesar de ter sido fácil me levar até aqui, não vou fazer o trabalho dela ser em vão, poderei até falar mal dela pessimamente, mas falarei.

Ela vai separar os itens que eu devo comentar e eu, obviamente, vou comentar.

1- Não disse que ia parar de escrever e mesmo assim parei.

É, a verdade é que eu não tive coragem de postar o que estava tentando escrever, sempre parava no meio do caminho, assim como faço com várias coisas. Foi frustrante, visto que estava em um momento otimista quanto a minha escrita, havia até mesmo tentado uma letra... Hoje estou aqui só pra não atrofiar de vez.

2- Não vou reclamar do que quero reclamar.

E também não vou reclamar dos motivos que fazem eu não reclamar, só estou reclamando que não vou reclamar, o que deixa tudo ainda mais frustrante.

3 - É frustrante pensar em mudar quando não há alternativa.

É. Isso não é só frustrante, é mais que isso.

4- Um saco de arroz é bom, dois sacos de arroz é melhor, três sacos de arroz é excelente. Mas é tudo saco de arroz.

É tudo saco de arroz. (o fato da minha sala estar cercada de sacos de arroz não influenciou em nada, e não, não moro em um depósito, apenas passo a maioria das minhas tardes nele).

5- É frustrante escrever sobre frustração.

Não posso discordar e não vou complementar a afirmativa.

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Este post serviu para libertar idéias melhores para que meus próximos sejam melhores. O que são posts bons sem os posts ruins?


O. Vinhas

23 de março de 2009

E ASSIM "CRIAM" FILHOS

Fazemos o bom, queremos o bom
Condenamos o mau, se afastamos do mau
Olhamos pra frente, buscamos o melhor
Trabalhamos forte, criamos nosso filhos

"Não damos abrigo" - Queremos o bom, fazemos o bom
"Eles que se virem" - Condenamos o mau, se afastamos do mau
"Vocês só me mentiam" - Olhamos pra frente, buscamos o melhor
"Eles acabam se virando" - Trabalhamos forte, criamos nossos filhos

E assim crescem os filhos...
Cheios de expectativas de quem nada fez para as ter
Cheios de valores simbólicos por serem o que são
Cheios de responsabilidades que não vêem razão

Com eternas cicatrizes, fáceis de serem abertas
Sem nenhuma verdade, só a mesma hipocrisia
Com nenhum altruísmo, muito egoísmo
Sem alguma verdade, nenhuma bondade

E para quê?
Se eles precisam se preparar para a guerra?
Se eles têm que fazer, e não entender?
Se eles dão um jeito no final?

Para quê? Se eles conseguem ficar como nós?

Pais, vocês não sabem, mas o problema é eles ficarem como vocês.


O. Vinhas

22 de março de 2009

Olhar pra frente não basta

Nós nunca vamos atrás do que realmente queremos
A vida pode ser uma eterna busca para completar aquele vazio que ficou
No dia em que percebemos que não existe jeito de transformar um círculo em um quadrado
Não temos como voltar atrás para fazer tudo de novo

É só o que eu tenho a dizer.


O. Vinhas

9 de março de 2009

BREVE POST

Neste post apenas farei perguntas e as responderei.

- Porque este post? Eu ia fazer a "parte dois", mas para fazê-la, precisava da primeira frase de um livro de Marx. Como o computador que estou usando "dá pau" com frequência, farei a "parte dois" quando os atendentes da GVT me atenderem (atendente atende) para me ajudar a configurar internet da minha casa.

- Este blog é de uma banda? Apenas na teoria. Os quatro membros da banda podem ter acesso ao blog, porém, atualmente, apenas o baterista vem postando. O vocalista postou 2 vezes neste ano, o guitarrista não posta há muito tempo, inclusive estava ou está fazendo parte de outro blog e o baixista é recém chegado, não sei se já desfrutou de tudo que a banda oferece.

- Como está a banda? Está bem. Teve de tirar umas férias por falta de disponibilidade dos integrantes, os ensaios geralmente eram aos sábados, mas o baterista há pouco mais de um ano atrás resolveu se dedicar à uma outra atividade que ocupa seu último dia da semana, o emocionante futebol de mesa (não foi ironia). Os ensaios também não podem ser realizados no período da tarde, pois os outros três integrantes têm aula.

- Como escuto as músicas? Você tem que ser amigo de um dos integrantes, assim lhe mandamos as músicas por MSN. Não vamos considerar a hipótese de colocar as músicas para download no curto prazo.

- Quais são as influências? Só posso falar por mim. É difícil dizer quais são as minhas influências musicais porque não tem um baterista ou músico no qual eu tento me espelhar, portanto, considerarei influência aquilo que escuto: Brand New, Rush, The Used, Pink Floyd, Helloween, Paramore... Esses são apenas alguns, percebe-se que não tenho muita identidade musical.

- A música morreu? Não. Não vejo dessa forma. O que está morrendo é a opinião das pessoas. Aquilo que toca nos meios de comunicação torna-se rapidamente a preferência dos ouvintes, esses que normalmente "esquecem" os músicos logo depois que eles saem da mídia. Também devo dizer que os ouvintes não são os únicos culpados, a imprensa estabelece um certo padrão, com pouca diversidade, no qual quem não segue, acaba ficando "por fora". (Posso escrever mais detalhadamente sobre isso)

- O mundo vai acabar? Não sei, mas garanto-lhes uma coisa: Quando o mundo for acabar, não vão anunciar.

Gostei, dependendo do que acharem, posso fazer mais desses.


O. Vinhas

7 de março de 2009

ME JOGUEI PRA NÃO CAIR

Eu vi de longe, era a minha presa
Corri o mais rápido, era o que eu precisava

Não vá brincar no lago
Você é muito pequeno - era o que eles diziam
Você pode se machucar
Você é muito pequeno - era o que eles diziam

Sem saber se era bom ou ruim, eu estava sozinho
Totalmente ingênuo, só sabia que queria
Só sabia que queria, nada mais
E por impulso, corrí atrás

E eu só corria, parecia Forest Gump
Eu apenas corria, não chegava nunca
Quando achava que ia chegar, perdia de vista
Mas não me cansava, eu apenas corria

E a minha vontade de pegá-la era maior que a dela de não ser pega
Para mim, às vezes, parecia uma questão de sobrevivência
Para ela, eu não sei, por isso aconteceu o que aconteceu
Estava chegando perto e descobri que estava com medo
Ele apareceu de repente, não deu para desviar, ia tropeçar
Inteligente que sou, me joguei
Me joguei pra não cair


O. Vinhas


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Não apaguei uma palavra que escreví, escreví o post em cinco minutos, mais ou menos.
Não é uma letra de música, nem nada. Interpretem como acharem.

4 de março de 2009

BARULHO

É o que eu sei que quero fazer no momento, mas (sempre tenho um "mas") como eu sei que a vida, apesar de ser feita por fases, é muito mais que desejos momentâneos que visam o lazer em primeiro lugar, eu não vou fazer o que quero.

Então vou sonhando... Vamos ao que interessa: eu sou bom? Não, não o suficiente para ter futuro, apesar de imaginar o quão legal seria arriscar um salto no escuro para isso, não me imagino neste "escuro" com tanto medo quanto estou agora, no "escuro" do prédio da balança. Definitivamente conheço muito melhor a casa dos sons, poderia me guiar até mais ou menos o segundo andar e, quem sabe, com pouca ajuda, o terceiro... Enquanto no prédio onde estou, mal passei pela porta de entrada, minha desorientação é tamanha que penso até em fazer o caminho contrário.

Opa! Deveria estar sonhando e só agora percebi que estou de olhos abertos.

E no início não se trataria de querer passar pelos lugares e ser alguém com nome, não se trataria de ser respeitado e atrair pelo o que eu faço, não se trataria de apenas satisfazer o meu ego. Se trataria de dedicação à atividade que eu gosto e que, no curto prazo, imagino uma grande satisfação. E o reconhecimento não seria uma compensação, seria apenas prazeroso, pois só o fato de trabalhar num sonho já é compensador.

Mas ultimamente tenho perdido o sonho de vista, acho que preciso descansar para retomar o caminho certo.

Opa! Deveria estar sonhando e percebi que estou de olhos abertos.


O. Vinhas

26 de fevereiro de 2009

Parte um.

- Porque estás tão preocupado?
- Não estou preocupado.
- Qual o problema, então?
- Difícil de entender.
- Como assim?
- Quando você vê a realidade é diferente... Vejo que não estou certo e penso que o errado sou eu.
- Não entendo o que dizes. Explique-se melhor.
- Apenas vi uma situação cotidiana, onde um membro de baixo escalão de uma hierarquia é convocado para conversar com o homem do topo da pirâmide. Algo nada mais que normal no mundo capitalista.
- Então pra quê isso?
- É uma selva sistematicamente controlada, onde os predadores não matam, mas atacam.
- Não, isso é o mundo real, cara.
- Plantas são consumidas por zebras, zebras são consumidas por leões. Não, falei bobagem, infelizmente terei de retirar o que disse.
- Porque?
- É muito mais complexo que isso. Na natureza, os animais vão atrás do que necessitam, não se preocupam com luxos e abundâncias. Na verdade, eles não se preocupam.
- Você é só mais um hipócrita.
- Todos somos, mas existem aqueles que não concordam de fato.
- E fazem alguma coisa para mudar?
- Você sabe que eles não podem mudar. E é exatamente este o problema. As leis nos são impostas e nós vamos obedecê-las, temos que concordar com elas, mesmo que contra nossa vontade.
- Vá para Cuba.
- Não.
- Então vá à merda.


O. Vinhas

23 de fevereiro de 2009

PRA QUE ISSO?

Eu não sei.

E não vou dizer a minha interpretação sobre o que acontece porque não digo tudo o que penso aqui, quase nunca disse.

Eu não sou contador de histórias, o que escrevo realmente significa alguma coisa pra mim, mas não é difícil de perceber que eu quase nunca digo o que sinto, e quando tento dizer, tento mostrar de uma forma que só me conhecendo para entender, ou nem assim... Às vezes apenas deixo frases soltas das quais ninguém sabe a origem.

Eu também não sei quem lê o que escrevo, poucas vezes fiz propaganda e já deixei nos "feeds" do meu orkut, mas por pouco tempo... Sei que algumas pessoas entram, mas não sei quem são.

Também não estou aqui para passar alguma imagem sobre mim. Não faço isso, e mesmo se estivesse fazendo, o que eu ganharia com essa imagem que passo daqui? Não tento passar nenhuma imagem, e se passo, não acredito que seja boa.

Qual o motivo de tanta revolta? Minha revolta é contra mim mesmo. Durante esse quase um ano de blog, nunca me foquei em alguma área para postar sobre, meus posts são apenas linhas com pensamentos meus sobre assuntos não específicos, e que algumas vezes são sobre mim mesmo. O que me perturba. Na minha cabeça, eu não deveria estar fazendo isso. Muitos posts soam para mim mesmo como um desabafo ou algo meio depressivo, coisas que são minhas e que não deveriam ser expostas aqui. É como está ali no primeiro parágrafo, eu escrevo coisas que realmente significam algo para mim, mas não digo diretamente o que sinto na maioria das vezes, justamente porque não concordo em expôr algo que considero pessoal.

Posso quase resumir tudo isso num "faço, mas não gosto", apesar de também gostar. Falando assim tudo soa como uma grande frescura.

A partir do próximo post, vou tentar me focar mais em assuntos sobre a banda, de repente fazer alguma crítica, como fiz no meu primeiro post... Não postando sobre mim é o que conta, embora saiba que vou abrir algumas excessões.


O. Vinhas

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Agradecimentos: Thainá e Lucas Marcos (J-Will)

:]

21 de fevereiro de 2009

O ALVO

Quero tentar acertá-lo.
Uma criança com uma pistola na mão o vê. Ela apenas atira, não sabe o que faz, atira.
As vezes é bom agir como uma criança.
Você pode colocar da maneira que você quiser.

Eu decido ir atrás dele. Queria dizer que quanto mais difícil for para chegar até ele, melhor. Mas não posso, seria mentira.
Mas difícil é não ter para onde ir.
Tenho para onde ir, agora resta saber como. E a cabeça vai se ocupando.
Até chegar, demora um pouco... E o caminho não é de asfalto, normamente é esburacado, cheio de subidas e descidas, as vezes parece que só desce. Mas as vezes não tem por onde ir, e aí? E aí que não minto. Eu volto.
Não vou inventar nenhuma besteira pra dizer que sempre continuo.
Ao menos tento procurar para onde eu posso ir. (Não tem nada que realmente acontece nessa frase)
Você pode colocar da maneira que você quiser.

Quando o alvo está inatingível, eu me perco.
Eu só me perco, e não é tentando encontrar, nem encontrar a mim mesmo.
Eu sei que tem muita coisa acontecendo no lado de fora, nunca quis ver.
É só questão de tempo até que eu tenha que me jogar para lá.
E você pode colocar da maneira que você quiser.
Porque eu não sei o que nem onde colocar agora.

Mas tudo vai ser resolvido, isso é normal, vai passar.
Eles sabem que eu tenho potencial.
Mas eles também sabem que eu não consigo agora, eles só não falam.
Eu já posso pensar diferente sobre isso, tento colocar tudo de um jeito diferente.
Normalmente errado, pois fico perdido... Já disse que estou perdido, não é bom repetir.
Você pode colocar da maneira que você quiser, tudo.


O. Vinhas

13 de fevereiro de 2009

O PODER É SUJO

Sonhamos em sermos poderosos, em poder tomar grandes decisões, algo que talvez possa mudar o mundo de alguém. A maior de todas as forças, aquela que permite que todas as portas se abram, que traz quase todos os potenciais possíveis. Já está na palavra "poder". Poder é "poder".
Ele é um prêmio pela vitória, a consagração. Mas muito perigoso, pois uma vez que o ganhamos, vamos atrás de mais, mais poder!

Todas as nossas pequenas preocupações acabam tornando-se grandes, consequentemente, acabamos nos sentido grandes, o que não basta.
Todos os poderosos podem se proteger. Todos os poderosos podem se proteger.
Aqueles que estão abaixo, não podem. Posso dizer que eles vivem como reféns das decisões de quem está lá em cima.

Você já se imaginou tomando uma decisão que pode estragar a vida de alguém?
Já imaginou algo simples da sua vida, que não lhe fará tanta diferença ser algo extremamente determinante para a vida de alguém?

Para mim, isso é um terror. Podem me chamar de fraco, mas me imaginando agora, eu entraria em um estado auto-destrutivo. Não poderia viver com isso na minha cabeça, eu sei que a minha vida não é mais importante que a dos outros, isso me faz, por um momento, não querer ser alguma coisa, me faz querer ser nada... Algo que não controle nem possa ser controlado, algo que não esteja sujeito ao doloroso aprendizado da humanidade, ou pelo o menos ao aprendizado daqueles que se importam.

Quem só almeja realizações individuais, não percebe as consequências de suas decisões. E muitos, como todos sabem, tornam-se diferentes, uma vez que chegam lá em cima.

Por isso tome cuidado, a sujeira e o poder andam de mãos dadas.


O. Vinhas

12 de fevereiro de 2009

OTIMISTA OU PESSIMISTA?

Nenhum. E não quero nenhum clichê dizendo que tem que ser otimista porque isso é engana-bobo.
Auto-ajuda é fácil e todos gostam, se eu quiser eu faço auto-ajuda aqui e consigo alguns seguidores, é só falar o que todo o mundo quer ouvir e entrar em alguns assuntos mais profundos.

Mas não é nada sobre isso, quero falar mal. Quero falar mal da hipocrisia dos que se dizem otimistas, daqueles que usam frases prontas tiradas até de orkut, mas só querem se aparecer...

Um exemplo que normalmente acontece: Um amigo sem moral está com problemas, o outro amigo, com um pouquinho mais de moral diz para ele pensar positivo, que tudo vai dar certo e manda ele seguir em frente. Emocionado, o amigo sem moral e com problemas, acha força em algum lugar e tenta, acha que vai dar certo, até que tudo vai água abaixo.

O que vão dizer? Ao menos ele tentou. É, perdeu tentando, e o pessimista? Esse nem tentou, perdeu por não fazer nada, o verdadeiro perdedor, o covarde.
Vamos dizer que o pessimista nem existe de verdade, talvez ele exista para satisfazer o otimista.

E o que fazer? O otimismo não é a solução? Não.

A solução é sempre a mesma. Seja inteligente.

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Não é todo o dia que se consegue postar, e hoje não foi um deles.
E um agradecimento à Thainá :*


O. Vinhas

8 de fevereiro de 2009

YOUR TURN

Helloween - Your Turn
Composição: Michael Kiske


Now there is this day, a lot of things are changing
Can't just kick it away, got to get things right
Sometimes it happens fast and nothin' seems to last
The thing that I once started isn't mine anymore I guess now it's my turn

You've got a face like a child, got a mind like a woman
Your smile is warm and tender
I hear the people say that I should stay away
From you and all the problems you might bring
They'll never know--you
Nobody ever knows what to do
They'll never see you cry
They'll never know why

[REFRÃO]
Now it's your turn to break free
When you want it all you've got to see
Now it's your turn to break free
When you want the life, you've got to see what it means
[/]

See the little boy holding mama's hand
His eyes can see the things we've long forgotten
The world is easy now--and somehow
He's right
Until there is this day when Mickey Mouse must go away

[REFRÃO]
[/]

This world is crying to be free
This world is dying can't you see
We need a turn to do it right
We need a mind-revolution
To get away from this selfishness
Stop playing blind--break free

______________________________________

Desculpem-me pela falta de originalidade, normalmente não faria isso, mas não tenho como traduzir em palavras minhas o que essa música significa pra mim.
Também havia pensado em fazer um post sobre outra música do Helloween, a "The Chance", pois ela diz algumas coisas que estou vivendo agora, mas há meio ano atrás já havia feito um post com um pouco de inspiração nela.
Coloquei a música na forma original, do jeito que foi criada. Mas pra quem quiser a tradução: http://letras.terra.com.br/helloween/116663/
Quem quiser a música, baixe ou comente e peça para mim. Não que tenha muita gente ou alguém que leia, mas para atender carinhosamente quem possa ler.
Próximo post será original.


O. Vinhas

6 de fevereiro de 2009

A VOZ DELES

A voz deles te perturba, eu sei. A voz deles pode ser cruel, eu sei, mas a voz é deles.
A voz deles se repete, eu sei. A voz deles pode ficar repetitiva, mas é deles.

A voz deles entra, a voz deles não sai.
A voz deles encomoda, você quer tirá-la.
Uma vez que a voz deles sai, ela entra denovo.

A sua voz é deles.
A voz deles é voz, e é você.

E você vai ouvindo e vai falando.
Fala o que ouve, ouve o que não pensa.
Lhe perguntam, não responde.
Perguntam e vai falar o que?
Sua voz não está aqui agora.
Eles não estão aqui agora.

Seu pensamento procura sua voz.
Quase esquecida, ela sai em forma de merda.
Pior para a sua cara.
Pior para a sua cara que é rotulada pelo o que sai da boca.

Pobre cara, perdeu a voz.
Pobre cara, sem identidade.
Pobre pessoa, dependente.
Pobre pessoa, vai doer.

Não esqueça, a voz deles é deles.
Terceiro, não primeiro.
Eles estão fora, você está dentro.
Lá, não aqui.

Como também não sou sua voz, você aprenderá sozinho.
Vá e guie-se com a própria cabeça, mesmo que não tenha um mapa.

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Pareceu auto-ajuda? É um mercado em expansão, é fácil conseguir admiradores sendo mais ou menos.

Foi chato e repetitivo? Era esse o efeito que eu queria.

Não gostou? Nem eu.


O. Vinhas

Prometo que nunca mais vou utilizar o blog pra postagens inúteis e sem conteúdo.
Prometo que nunca mais vou postar pensando que todo mundo adora ler bobagens sem sentido e com o mesmo recursinho-literário-batidinho-de-sempre.
Prometo que nunca mais eu prometo alguma coisa.
Nem juro nada.
Nunca mais vou tentar ser normal. O meu anormal.
Ao menos hoje não.
Nunca mais eu vou fazer merda. Me atrasar. Te ligar.
Nunca mais, até amanhã.
Juro que não prometo algo que não possa cumprir.
Nem prometo tentar o que eu não quero.
Prometo que nunca mais digo que tirei algo que não consigo tocar.
E nem prometo que vou conseguir um dia.
Aliás, isso eu prometo sim. Só pra mim.

Juro que não vou cumprir metade do que já prometi.
Juro nunca mais prometer cumprir o que eu sei que eu não vou.
E que tu também sabes.
Ao menos até amanhã.

29 de janeiro de 2009

Inspiração

Realmente como dizem, sentar e escrever não é inspirador. Seria interessante que meu mp3 player tivesse um plugin que gravasse todos os meus pensamentos porque tenho idéias magníficas a cada segundo do meu dia, mas simplesmente quando sento pra colocar no papel (no bloco de notas no caso) tudo some. Minha mente fica limpa, do jeito que eu tinha desejado que estivesse o dia inteiro. Mas não, durante o dia só vem atrapalhação. As mesmas de sempre.

Acho que hoje pela primeira vez desde que eu nasci eu tive um estalo de que eu sabia o que eu queria para a minha vida. Não que quando eu era pequeno eu não quisesse ser astronauta ou jogador de basquete... Dessa vez o trosso era sério. Ou ao menos eu pensava que fosse, porque eu não consigo me mexer. Tomar uma atitude.

"Eu não consigo tomar uma atitude."

[perguntaretórica]
A quanto tempo essa frase me assombra?
[/perguntaretórica]

Acho que tá na hora êinh tchê. De fazer alguma coisa em relação a tudo. De encarar a verdade e parar de fingir. De encarar os problemas e as minhas próprias escolhas. E de parar de fingir que eu sou forte. E de parar de fingir que fugir é uma solução. E de simplesmente, parar de fingir.

Agora eu me sinto inspirado pra mudar tudo isso.
E ainda vou fingir que não sei porque.

28 de janeiro de 2009

E SE ELES FOSSEM NÓS?

O tempo todo me coloco no lugar deles, mas nunca faço o contrário.
Seria diferente? Estaríamos, nós, fazendo as escolhas erradas?

Isso é colocado em questão todos os sábados onde há barulho nos fundos de uma transportadora semi-abandonada. Talvez não sejam todos que pensam, talvez seja apenas eu mesmo, mas por fazer parte do grupo, isso vira um problema para todos.

Perguntar o que está errado soa muito pessimista, mas faz-se necessário algumas vezes. Essa é uma delas. Então colocamos tudo na balança: "bom", "legal...", "muito bom", "não acredito", "putz mas vamo", "ela?, tss..." , "oehgAIUEHouai". Do outro lado temos: "é foda", "mas ele não quer", "ele é ruim", "não temo".

Tudo que está dentro da sala parece bem, tudo o que está fora parece mal. Simples, não? Resolva.

Não é simples, ainda bem que não coloco isso em primeiro lugar, se colocasse, não estaria aqui escrevendo, teria outro lugar para ir e não estaria aqui. O que me faz entender que realmente quero estar nisso, ou então talvez eu não quero o que digo. Talvez "eles", a quem nos comparamos queriam e fizeram o que tinham que fazer, por isso hoje são os comparados.
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Bom, com ou sem problemas, vamos avaliar o ensaio, que é o que ninguém quer saber:

Músicas novas, graças ao Laguna. Podemos gravar (graças ao investidor, que prefere ficar anônimo), mas ficou uma merda. Visitamos um macro atacado, graças ao Azar, que foi o mais comentado do dia.

O Azar apareceu e foi embora junto comigo. Primeiro, furou uma pele que nunca havia sido furada antes, o que nos rendeu uma caminhada de 3km, ida e volta. O Azar foi o responsável pela ligação que me fizeram, o que me deixou realmente triste na hora, aumentando a dor-de-cabeça pela falta de sono, mas seguí tocando. O que aconteceu depois foi fora do "estúdio" e não quero (QUÊ?), não quero comentar.


O. Vinhas