23 de março de 2009

E ASSIM "CRIAM" FILHOS

Fazemos o bom, queremos o bom
Condenamos o mau, se afastamos do mau
Olhamos pra frente, buscamos o melhor
Trabalhamos forte, criamos nosso filhos

"Não damos abrigo" - Queremos o bom, fazemos o bom
"Eles que se virem" - Condenamos o mau, se afastamos do mau
"Vocês só me mentiam" - Olhamos pra frente, buscamos o melhor
"Eles acabam se virando" - Trabalhamos forte, criamos nossos filhos

E assim crescem os filhos...
Cheios de expectativas de quem nada fez para as ter
Cheios de valores simbólicos por serem o que são
Cheios de responsabilidades que não vêem razão

Com eternas cicatrizes, fáceis de serem abertas
Sem nenhuma verdade, só a mesma hipocrisia
Com nenhum altruísmo, muito egoísmo
Sem alguma verdade, nenhuma bondade

E para quê?
Se eles precisam se preparar para a guerra?
Se eles têm que fazer, e não entender?
Se eles dão um jeito no final?

Para quê? Se eles conseguem ficar como nós?

Pais, vocês não sabem, mas o problema é eles ficarem como vocês.


O. Vinhas

22 de março de 2009

Olhar pra frente não basta

Nós nunca vamos atrás do que realmente queremos
A vida pode ser uma eterna busca para completar aquele vazio que ficou
No dia em que percebemos que não existe jeito de transformar um círculo em um quadrado
Não temos como voltar atrás para fazer tudo de novo

É só o que eu tenho a dizer.


O. Vinhas

9 de março de 2009

BREVE POST

Neste post apenas farei perguntas e as responderei.

- Porque este post? Eu ia fazer a "parte dois", mas para fazê-la, precisava da primeira frase de um livro de Marx. Como o computador que estou usando "dá pau" com frequência, farei a "parte dois" quando os atendentes da GVT me atenderem (atendente atende) para me ajudar a configurar internet da minha casa.

- Este blog é de uma banda? Apenas na teoria. Os quatro membros da banda podem ter acesso ao blog, porém, atualmente, apenas o baterista vem postando. O vocalista postou 2 vezes neste ano, o guitarrista não posta há muito tempo, inclusive estava ou está fazendo parte de outro blog e o baixista é recém chegado, não sei se já desfrutou de tudo que a banda oferece.

- Como está a banda? Está bem. Teve de tirar umas férias por falta de disponibilidade dos integrantes, os ensaios geralmente eram aos sábados, mas o baterista há pouco mais de um ano atrás resolveu se dedicar à uma outra atividade que ocupa seu último dia da semana, o emocionante futebol de mesa (não foi ironia). Os ensaios também não podem ser realizados no período da tarde, pois os outros três integrantes têm aula.

- Como escuto as músicas? Você tem que ser amigo de um dos integrantes, assim lhe mandamos as músicas por MSN. Não vamos considerar a hipótese de colocar as músicas para download no curto prazo.

- Quais são as influências? Só posso falar por mim. É difícil dizer quais são as minhas influências musicais porque não tem um baterista ou músico no qual eu tento me espelhar, portanto, considerarei influência aquilo que escuto: Brand New, Rush, The Used, Pink Floyd, Helloween, Paramore... Esses são apenas alguns, percebe-se que não tenho muita identidade musical.

- A música morreu? Não. Não vejo dessa forma. O que está morrendo é a opinião das pessoas. Aquilo que toca nos meios de comunicação torna-se rapidamente a preferência dos ouvintes, esses que normalmente "esquecem" os músicos logo depois que eles saem da mídia. Também devo dizer que os ouvintes não são os únicos culpados, a imprensa estabelece um certo padrão, com pouca diversidade, no qual quem não segue, acaba ficando "por fora". (Posso escrever mais detalhadamente sobre isso)

- O mundo vai acabar? Não sei, mas garanto-lhes uma coisa: Quando o mundo for acabar, não vão anunciar.

Gostei, dependendo do que acharem, posso fazer mais desses.


O. Vinhas

7 de março de 2009

ME JOGUEI PRA NÃO CAIR

Eu vi de longe, era a minha presa
Corri o mais rápido, era o que eu precisava

Não vá brincar no lago
Você é muito pequeno - era o que eles diziam
Você pode se machucar
Você é muito pequeno - era o que eles diziam

Sem saber se era bom ou ruim, eu estava sozinho
Totalmente ingênuo, só sabia que queria
Só sabia que queria, nada mais
E por impulso, corrí atrás

E eu só corria, parecia Forest Gump
Eu apenas corria, não chegava nunca
Quando achava que ia chegar, perdia de vista
Mas não me cansava, eu apenas corria

E a minha vontade de pegá-la era maior que a dela de não ser pega
Para mim, às vezes, parecia uma questão de sobrevivência
Para ela, eu não sei, por isso aconteceu o que aconteceu
Estava chegando perto e descobri que estava com medo
Ele apareceu de repente, não deu para desviar, ia tropeçar
Inteligente que sou, me joguei
Me joguei pra não cair


O. Vinhas


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Não apaguei uma palavra que escreví, escreví o post em cinco minutos, mais ou menos.
Não é uma letra de música, nem nada. Interpretem como acharem.

4 de março de 2009

BARULHO

É o que eu sei que quero fazer no momento, mas (sempre tenho um "mas") como eu sei que a vida, apesar de ser feita por fases, é muito mais que desejos momentâneos que visam o lazer em primeiro lugar, eu não vou fazer o que quero.

Então vou sonhando... Vamos ao que interessa: eu sou bom? Não, não o suficiente para ter futuro, apesar de imaginar o quão legal seria arriscar um salto no escuro para isso, não me imagino neste "escuro" com tanto medo quanto estou agora, no "escuro" do prédio da balança. Definitivamente conheço muito melhor a casa dos sons, poderia me guiar até mais ou menos o segundo andar e, quem sabe, com pouca ajuda, o terceiro... Enquanto no prédio onde estou, mal passei pela porta de entrada, minha desorientação é tamanha que penso até em fazer o caminho contrário.

Opa! Deveria estar sonhando e só agora percebi que estou de olhos abertos.

E no início não se trataria de querer passar pelos lugares e ser alguém com nome, não se trataria de ser respeitado e atrair pelo o que eu faço, não se trataria de apenas satisfazer o meu ego. Se trataria de dedicação à atividade que eu gosto e que, no curto prazo, imagino uma grande satisfação. E o reconhecimento não seria uma compensação, seria apenas prazeroso, pois só o fato de trabalhar num sonho já é compensador.

Mas ultimamente tenho perdido o sonho de vista, acho que preciso descansar para retomar o caminho certo.

Opa! Deveria estar sonhando e percebi que estou de olhos abertos.


O. Vinhas